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O prefeito Romero Rodrigues,
acompanhado por seis secretários de governo, visitou na tarde desta
quinta-feira, 27, a coordenação do Ministério Público em Campina Grande. A
reunião estava agendada antes da votação da Proposta de Emenda Constitucional
nº 37, que tinha como foco a limitação do poder de investigação do Ministério
Público. Apesar da PEC já ter sido derrubada, a reunião foi mantida, com o
objetivo de reafirmar a postura de solidariedade do prefeito ao Ministério
Público.
“A nossa ideia é prestar
solidariedade ao Ministério Público e nos colocarmos à disposição. A Prefeitura
está de portas abertas ao MP, que é o fiscal da lei”, afirmou o prefeito
Romero, destacando que em todos os cargos que exerceu ao longo de sua vida pública
sempre teve na instituição uma importante aliada. Lembra, por exemplo, que fez
questão da participação de um representante da Procuradoria de Justiça da
Paraíba na Comissão de Transição, para que houvesse o máximo de transparência e
isenção na avaliação dos dados.
O prefeito e os secretários foram
recebidos pelo coordenador licenciado das Curadorias, o promotor Betrand
Asfóra, e pelos promotores Clístenes Holanda e Dimitri Amorim, que atualmente
responde pela Coordenadoria Executiva do Ministério Público em Campina Grande.
“A gente recebe com muita alegria a visita do prefeito. A PEC 37 foi rejeitada
pela Câmara, acredito que em face da grande mobilização social. A sociedade
entendeu que o Ministério Público é peça fundamental na investigação de combate
à corrupção. Então, toda mobilização é bem-vinda, o apoio do senhor prefeito e
de membros do governo municipal, nós recebemos com muita alegria, até porque
temos muito a construir”, considerou Bertrand Asfora.
Para o promotor Bertrand Asfora esse
é um momento viável para apresentar outras pautas em favor do Ministério
Público. “Acho que temos outros horizontes que nós deveríamos trilhar também.
Discutirmos por que temos apenas 2% da receita líquida dos estados para a folha
de pessoal do Ministério Público”, levantou a questão. Diante dos recursos
financeiros da atualidade, o promotor foi taxativo. “A Paraíba jamais terá
promotor em todas as promotorias do Estado”.
Numa avaliação final sobre a
derrubada da PEC 37, Bertrand mais uma vez creditou ao povo. “Tudo que hoje
possa diminuir a instituição o povo entende como diminuir a garantia dos seus
direitos”, finalizou.
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