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Cássio diz que fará oposição responsável a Ricardo e evita falar sobre
“terceiro turno”
O senador tucano agradeceu aos mais
de um milhão de paraibanos que votaram nele, cumprimentou Ricardo Coutinho e
destacou a dificuldade de enfrentar “três máquinas públicas”.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato derrotado ao Governo do
Estado, concedeu entrevista coletiva à imprensa paraibana, na tarde desta
segunda-feira (27), no auditório da Asplan, no Centro de João Pessoa. Na oportunidade, ele
agradeceu aos 1.014.393 paraibanos que lhe concederam o voto na disputa para
governador e afirmou que, junto com o seu agrupamento político, fará uma
oposição firme, altiva e responsável ao governador eleito Ricardo Coutinho
(PSB).
“Quero de forma pública cumprimentar o governador Ricardo Coutinho pela
reeleição e dizer que, com absoluta responsabilidade, espirito público,
maturidade, nós vamos desempenhar esse papel que a sociedade nos reservou, com a tranquilidade de quem combateu o bom combate”,
disse.
O senador ainda afirmou que acredita na manutenção da sua base política,
no bloco de oposição para fiscalizar permanentemente as ações do Governo do
Estado, com o objetivo de respeitar o erário público e de contribuir com o
desenvolvimento da Paraíba.
“O caminho será sempre o do diálogo e da discussão com a sociedade. As
diferenças estão postas, as divergências estão mantidas e, sobretudo, as críticas
estão todas preservadas. O nosso sentimento é de agradecimento a Deus, pois,
não há uma folha que caia no chão que não seja pela permissão dele”, afirmou.
Vitória ocorreu pela aliança
Vitória ocorreu pela aliança
Cássio Cunha Lima se mostrou bastante tranquilo durante toda a entrevista
coletiva, evitou lamentações sobre o resultado das eleições e até brincou:
“Quando se perde a eleição é porque teve menos votos”.
Cássio acredita na manutenção da sua base no bloco de oposição (Crédito:
WSCOM Online)
Ele afirmou que a vitória de Ricardo Coutinho ocorreu devido às alianças e adesões recebidas pelo socialista e citou o exemplo do PT, através do
prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo e do seu irmão e ex-candidato a
senador Lucélio Cartaxo; do PMDB, com os senadores Zé Maranhão e Vital do Rêgo;
e de lideranças regionais, a exemplo do deputado federal Damião Feliciano
(PDT), de sua esposa e vice-governadora eleita Lígia Feliciano (PDT) e do
ex-senador Efraim Morais (Democratas).
Campanha difícil
Ainda sobre as adesões a Ricardo Coutinho, Cássio lamentou o
posicionamento de alguns peemedebistas que aderiram à reeleição do governador,
no segundo turno das eleições. “Não é normal você passar quase quatro anos
fazendo oposição e às vésperas da eleição decidir apoiar o atual governante”,
disse.
Cássio afirmou ainda que foi muito difícil enfrentar candidatos em pleno
no exercício do mandato no Governo Federal, Governo do Estado e Prefeitura de
João Pessoa. “Enfrentamos três máquinas importantes, que tem peso político, não
foi fácil”, afirmou.
Terceiro turno
Ainda durante a entrevista coletiva, o senador Cássio Cunha Lima evitou
falar sobre a possibilidade de judicialização do resultado do processo
eleitoral. Segundo ele, esse não é o momento adequado para tratar sobre o tema.
“Esse é um assunto que cabe aos nossos advogados e ao Ministério Público
Eleitoral”, disse.
Ângelo Medeiros com Marcos Wéric
WSCOM Online
WSCOM Online
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