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A Prefeitura de Campina
Grande, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura (Seagri), realizará a
partir da próxima segunda-feira, 03, a segunda etapa de vacinação contra a
febre aftosa. A vacinação acontecerá durante todo o mês de novembro, período em
que deverão ser imunizados cerca de 4,2 mil animais, e será realizada por duas
equipes do Programa de Inseminação Artificial (Proinsa), que atuarão nas
comunidades rurais. Na primeira etapa da campanha, realizada em junho passado,
foram vacinados 3,9 mil animais.
A vacina será
disponibilizada de forma gratuita para os pequenos e médios criadores de
Campina Grande. Conforme a Seagri, nesta segunda etapa de vacinação a
coordenação utilizará, como critério, o benefício da vacinação gratuita para os
criadores que possuem até 100 animais.
A vacinação contra a
febre aftosa será realizada conforme o seguinte calendário: Na primeira semana
(03 até 07 de novembro), serão vacinados os animais localizados no distrito de
Catolé de Boa Vista, enquanto na segunda semana (10 a 14 de novembro), as
equipes farão a vacinação no distrito de São José da Mata. Na terceira semana
(17 a 21 de novembro), serão vacinados os animais do distrito de Galante e na
quarta semana (24 a 28), os do distrito de Galante e zona urbana.
Segundo o coordenador
do Proinsa, Francisco Miguel de Melo, durante o período de vacinação as equipes
do programa atuarão diretamente nas propriedades rurais que foram previamente
cadastradas pela Seagri. "Oito pessoas, entre zootecnistas, veterinários e
técnicos agropecuários, atuam no Proinsa. Para essa vacinação serão formadas
duas equipes, compostas por quatro profissionais cada uma, para atuação nos
distritos", disse. Melo explicou que, após o animal ser vacinado, é
aconselhado ao proprietário manter o animal no pasto.
Conforme a Seagri, a febre aftosa é uma doença de alta
infecciosidade que acomete todos os animais de cascos partidos (bovinos,
bubalinos, caprinos e suínos). Porém, a vacina é obrigatória apenas para os
bovinos e bubalinos, uma vez que estes animais são considerados reservatórios
naturais da doença.
São os bovinos e bubalinos que adquirem a enfermidade e passam
para as outras espécies. A Paraíba hoje é considerada pela Organização Mundial
de Saúde (OMS) e Ministério da Agricultura como livre da doença com vacinação.
Por isso, a necessidade de vacinar os animais duas vezes por ano. Maiores
informações podem ser obtidas na Secretaria de Agricultura ou pelo telefone
3322-2173.
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