Novembro e dezembro serão meses de pancadas de
chuva isoladas no Alto Sertão Paraibano, em especial de tarde e de noite. A
informação é da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) que indica chuvas
pontuais no Litoral, no Brejo e no Agreste do estado, e que podem trazer alívio
ao homem do campo.
Para acumular a água da chuva, os sertanejos paraibanos já receberam
cinco mil reservatórios, o que garante água para 32 mil moradores do interior
do estado. As cisternas têm capacidade para armazenar 16 mil litros, o
suficiente para abastecer uma família de quatro a cinco pessoas até nove meses
de estiagem.
Em São Sebastião de Lagoa de Roça,
cidade de 11 mil habitantes localizada a 107 km de João Pessoa, a dona de casa
Rosineide Mariano da Silva, 44, se enche de esperança no Sítio Santarém, onde
vive. “Eu estou muito feliz com a chegada dessa cisterna. Ela aguenta muita
água e vai ajudar muito. Ninguém vai precisar mais sair por aí atrás de água.
Cada um tem a sua na porta de casa. Não tem felicidade maior”, contou.
De acordo com a Acqualimp, uma das
fornecedoras das cisternas de polietileno no país, o material utilizado na
fabricação dos equipamentos é adequado à região. “A resina de polietileno
somente pode fundir a uma temperatura de 147°C, sendo que na região a
temperatura máxima pode oscilar em torno de 50°C em períodos de clima mais
severo. As características do material utilizado na fabricação desmistificam a
informação incorreta de que os reservatórios derretem no calor do sertão”,
explicou Amauri Ramos, diretor da companhia.
A empresa disponibiliza uma linha
gratuita para atender aos beneficiados. Eles podem contatar a companhia em caso
de dúvidas e até pedir a troca do reservatório, que tem cinco anos de garantia
para defeitos de fabricação, quando necessário. O telefone 0800-081-6060 está
disponível de segunda a sexta-feira das 8h às 17h.
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