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Coremas Mãe
D'Água tem em média apenas 22% da capacidade total que, somada, ultrapassa a
marca de 1 bilhão de metros cúbicos
A perda de água ocorre não só pela estiagem prolongada, mas pelo consumo e pela evaporação. São 27 cidades que dependem do Coremas, que já foi um importante produtor de peixe no Nordeste.
O baixo nível do açude está trazendo uma série de problemas para os comerciantes e pescadores da região, que dependem dos peixes para sobreviver. De acordo com um dos donos de restaurantes que ficam às margens do açude, antes, o abastecimento dos peixes era quase que totalmente proveniente do açude, mas agora está vindo de outros estados, como do açude Castanhão, no Ceará.
Segundo o gerente operacional da Pesca e Apicultura da Paraíba, David Capistrano, a situação da pesca no açude é considerada crítica. “O açude é muito grande e quando ele baixa o nível de água, os peixes tendem a se esconder no fundo do reservatório, dificultando a pesca artesanal no local, que, atualmente, está praticamente zero”, afirmou.
Apenas quem possui viveiros para criação e consumo de peixes ainda tem como tirar o sustento do açude. Segundo David, essa é uma das soluções apontadas para que os pequenos produtores de pescado possam continuar trabalhando.
“Uma das soluções que temos para o pequeno produtor é tentar
perfurar poços para fazer viveiros ao lado do açude e criar alguns peixes. O
açude já foi um dos maiores exportadores de peixes do Nordeste, mas se o
período de seca continuar, tudo tende a piorar para os pescadores”, concluiu.
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