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Tudo acontece no
tempo de Deus. O exemplo é o que está acontecendo na vida Marinaldo Cabral da Silva, “ Nên”, de 41 anos
de idade, residente no sítio Marispreto, de Pocinhos. Depois de 37 anos de rejeição, vítima de
bulling e discriminado e humilhações, está acontecendo uma verdadeira
reviravolta na sua vida, graças a generosidade do engenheiro agrônomo Eriberto
Gondim, que ao conhecê-lo perambulando pelas ruas de Campina Grande se
prontificou a ajudar e em poucos meses a mudança é visível.
A deformação no rosto e pescoço de “ Nêm” foi consequência da
explosão de uma lamparina movida a querosene comprado e adulterado com
gasolina. Pura maldade. O acidente ocorreu na casa dos seus pais, quando o mesmo tinha apenas 7 anos
de idade. Sobreviveu depois de meses em tratamento mais ficou com a sequela que
lhe causou grandes problemas, e um deles era a dificuldade de se
alimentar. Mas foram precisos 37 anos
para que um verdadeiro milagre acontecesse na vida desse cidadão
Conta Eriberto, que certa vez, viu “ Nêm”, numa das ruas
centrais de Campina Grande pedindo esmolas e recebia insultos e apelidos do
tipo “ boca de sapo”, mas este nunca revidava e continuava buscando ajuda para
sobreviver. Dias depois tornou a vê-lo
desta vez em Pocinhos, com roupa de gari e soube que o prefeito do município
Cláudio Chaves tinha lhe contratado para serviços gerais.
Mas foi numa dessas suas
mendicâncias que ele conheceu uma jovem,
que vendo sua situação lhe ofereceu ajuda e com o passar dos dias essa amizade
se transformou numa relação amorosa que já deu frutos com o nascimento da
primeira filha do casal. “ Nêm” conta que a princípio foi rejeitado pelos pais
de Érika, mas o amor dos dois falou mais alto e resolveram continuar vivendo
juntos e hoje a família vive em harmonia.
Sem reclamar, continuou sua vida,
e quatro meses atrás surgiu a oportunidade de se livrar desse problema. Aceitou
a ajuda desse até então “ amigo
anônimo”, que o levou a um casal de cirurgião plástico e dermatologista que
reside em Campina Grande, e preferem o anonimato.
Foram realizados todos os exames
e “ Nêm” já passou por três cirurgias plásticas, ainda restando pelo menos mas
outras três para ficar completamente livre da deficiência que o tornava
excluído da sociedade.
‘O interessante é que Erika Souza
morria de ciúmes de “ Nêm”, mesmo com
sua deformidade e imagina agora depois de livre da mesma”, comenta feliz
Eriberto Gondim, que em momento algum quis tornar público esse seu gesto de
humanidade, mas procurado confirmou sua participação, ressaltando que “ nesta
desta vida não se leva nada e hoje é muito mais feliz, por reconhecer que eu
gesto devolveu a dignidade de um irmão, que a partir de agora levará uma vida
normal e longe do preconceito.
A próxima missão de Eriberto Gondim
é ajudar outro jovem da cidade, de nome Dênis, filho de João de Rita, que
nasceu com uma deficiência que o impede de falar, mas os primeiros exames mostram que com uma cirurgia de reparação ele
será curado dessa enfermidade, o que ocorrerá em breve.
São gestos como estes que nos dá
a certeza de que Deus existe. Parabéns Eriberto de Gondim...
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