quinta-feira, 24 de setembro de 2015

DIRETOR DO SAMU DE CG EXPLICA DEMORA NO ATENDIMENTO A PACIENTE VITIMA DE AVC

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O diretor técnico do Samu de Campina Grande, Hermano Barbosa, justificou o motivo da demora no atendimento ao paciente João Batista Soares, que teve acidente vascular cerebral (AVC) e faleceu nessa quarta-feira, 23.
A equipe do Samu tinha demorado cerca de uma hora para realizar o atendimento.
O diretor confirmou a demora no atendimento, mas ressaltou que o problema foi na informação da ocorrência.
– Nós averiguamos no nosso serviço que realmente houve uma demora nesse atendimento e podemos ver, pela investigação que fizemos no nosso serviço, que o grande problema nessa ocorrência se tratou da informação inicial dada pelo solicitante com relação ao endereço dessa ocorrência – explicou.
Hermano falou que no horário que foi solicitada a ambulância existiam oito equipes disponíveis. Ele destacou que foi enviada uma equipe, mas o solicitante deu a informação do endereço errado.
Ele ainda disse que o solicitante retornou a ligação se queixando da demora e informou outro endereço que não era compatível com as primeiras informações.
O diretor comentou também em entrevista que não vê necessidade de aumentar o número de ambulâncias na cidade e destacou que o serviço do Samu tem que atender a ocorrências de médio e alto risco.
– Faz um tempo que eu queria começar essa campanha educativa aqui na cidade com relação ao que eu chamo pseudoconcorrências, que eu encaro ela até como um trote. Muita gente da população não quer mais ir aos pronto-atendimentos por meio próprio, não quer enfrentar filas para as ocorrências de pequeno risco. O perfil do nosso serviço é um perfil de resgate. O nosso serviço tem que atender às urgências de médio risco e alto risco. No entanto, o grosso das nossas ocorrências hoje são de pequeno risco – revelou.
Ele explicou que as ocorrências de pequeno risco são casos simples como febre, crianças com diarreia e dores na cabeça.
O diretor disse que envia as ambulâncias porque os solicitantes caracterizam as ocorrências como grave, porém, quando chega ao local, as informações não são compatíveis com o perfil de atendimento exigido pelo Samu.
Hermano ressalta a importância do solicitante não ligar para o Samu em caso de pequenas ocorrências para que haja atendimento para pacientes em estado mais grave.
As informações foram veiculadas na Rádio Campina FM.
Fonte: Da Redação


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