sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SECRETÁRIA DE SAÚDE LAMENTA AMEAÇA DE GREVE

Compartilhe »»


Ao tomar conhecimento da realização de uma assembleia para votação de indicativo de greve dos servidores da Saúde, no próximo dia 29, a secretária municipal de Saúde de Campina Grande, Luzia Pinto, lamentou a decisão do Sintab - Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema.

Em entrevista a emissoras de rádio cidade, na manhã desta quarta-feira, 23, ela destacou as conquistas e os avanços da categoria nos últimos dois anos e meio e explicou os motivos para não acreditar na paralisação dos  profissionais.

Segundo Luzia Pinto, o principal motivo para que o indicativo de greve não seja aprovado é que não há atraso nos salários dos servidores da saúde.

Ela ressaltou que, mesmo com os constantes atrasos de repasses de recursos do Ministério da Saúde, a Prefeitura tem conseguido pagar os trabalhadores dentro do mês trabalhado ou até, no máximo, no segundo dia útil do mês.

"Além do compromisso do pagamento em dia, este ano, o servidor teve reajuste salarial de 6,5%, acima da inflação", enfatizou.

Em relação à implantação do PCCR a secretária informou que a questão está sendo discutida por uma comissão composta, inclusive, por servidores da saúde.

"Desde que iniciamos as negociações, em nenhum momento nos recusamos a receber e dialogar com os trabalhadores, que encontram as portas da Secretaria Municipal de Saúde sempre abertas para o diálogo", justificou.

Luzia Pinto destacou ainda que, em menos de três anos, os servidores da saúde tiveram melhorias salariais com a aprovação das leis que regulamentam o pagamento da GIT - Gratificação de Incentivo ao Trabalho e do PMAQ - Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica.

A secretária destacou que Campina Grande foi uma das primeiras cidades a implantar o Piso Nacional dos Agentes de Saúde, em 2014. "Hoje, os Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias da cidade recebem acima do piso", garantiu.

Sobre a reivindicação do Sintab por melhorias das condições de trabalho na Atenção Básica, a secretária defendeu que mais de 60 Unidades Básicas de Saúde já foram reformadas ou receberam alguma intervenção na sua estrutura.

Quanto aos Equipamentos de Proteção Individuais - EPIs, a secretária assegurou que os insumos são distribuídos periodicamente aos profissionais. "Por estes motivos e, até mesmo pelo difícil momento que o País passa, acreditamos na sensibilidade dos trabalhadores para não interromper os atendimentos à população", finalizou.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário