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Santiagos confirmam compra de imóveis em Maceió, mas negam ligação com
Renan
Assessoria do
deputado afirma que a aquisição de quatro apartamentos à empresa Tarumã, no ano
de 2011, em Maceió, foi lícita e declarada à Receita Federal.
A assessoria do deputado federal paraibano Wilson Filho (PTB) negou, por meio de nota oficial, o envolvimento do parlamentar e
de seu pai, o ex-senador Wilson Santiago, em suposto esquema de lavagem de
dinheiro relativo inserido em transação imobiliária suspeita, realizada na
cidade de Maceió (AL), que teria o presidente do Senado Federal, Renan
Calheiros (PMDB) como principal beneficiado. A informação foi revelada pela
Revista Época.
Na nota, a assessoria confirma que Wilson Filho, o seu pai e dois irmãos, compraram quatro apartamentos à empresa Tarumã, no ano de
2011, na Capital de Alagoas. Cada um teria custado o valor de R$ 120 mil e
teriam sido adquiridos a título de investimento. "Nós realizamos uma
operação completamente normal. Compramos, pagamos e declaramos à Receita
Federal", explica Wilson Santiago.
A nota cita ainda fala do deputado federal confirmando que pagou pelo
imóvel e que possui a comprovação. “Além disso, o apartamento está na minha
declaração de imposto de renda, assim como na do meu pai e na dos meus irmãos.
Isso foi um investimento, realizado por meio de uma compra lícita”, disse.
Entenda
A Revista Época afirma em reportagem que a Receita Federal encontrou indícios de que o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, participou de uma operação de lavagem de dinheiro, através de uma transação imobiliária entre ele e o ex-senador Wilson Santiago, seu correligionário no PMDB e hoje diretor de relações institucionais do Grupo Banco do Brasil/Mapfre.
A Revista Época afirma em reportagem que a Receita Federal encontrou indícios de que o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, participou de uma operação de lavagem de dinheiro, através de uma transação imobiliária entre ele e o ex-senador Wilson Santiago, seu correligionário no PMDB e hoje diretor de relações institucionais do Grupo Banco do Brasil/Mapfre.
A Receita alertou a Procuradoria-Geral da República (PGR), que remeteu
as informações aos procuradores que investigam Renan Calheiros na Lava Jato. Os
procuradores agora querem saber a compra e venda de quatro apartamentos do
prédio por Renan – e como eles foram parar nas mãos da família Santiago.
“Foi investigando uma empresa que Renan transferiu para sua mulher, Verônica, que a Receita chegou à transação suspeita. A Tarumã Empreendimentos Imobiliários, criada após a eleição de 2010 para ‘administrar a compra e venda de imóveis próprios ou de terceiros’, ficou aberta por apenas nove meses. Renan esteve entre os sócios por cinco, passando suas cotas para Verônica em julho de 2011. A Tarumã, aparentemente, não realizou negócio algum. Aparentemente. No cruzamento que a Receita fez entre declarações do Imposto de Renda e dados sobre suas atividades imobiliárias, os negócios apareceram. Os procuradores querem saber de onde veio o dinheiro que permitiu a compra dos imóveis em Maceió e se Renan realmente os comprou antes de revendê-los para a família Santiago”, diz trecho da matéria.
“Foi investigando uma empresa que Renan transferiu para sua mulher, Verônica, que a Receita chegou à transação suspeita. A Tarumã Empreendimentos Imobiliários, criada após a eleição de 2010 para ‘administrar a compra e venda de imóveis próprios ou de terceiros’, ficou aberta por apenas nove meses. Renan esteve entre os sócios por cinco, passando suas cotas para Verônica em julho de 2011. A Tarumã, aparentemente, não realizou negócio algum. Aparentemente. No cruzamento que a Receita fez entre declarações do Imposto de Renda e dados sobre suas atividades imobiliárias, os negócios apareceram. Os procuradores querem saber de onde veio o dinheiro que permitiu a compra dos imóveis em Maceió e se Renan realmente os comprou antes de revendê-los para a família Santiago”, diz trecho da matéria.
Do WSCOM Online
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