segunda-feira, 11 de agosto de 2014

ESCÂNDALO DAS MACAS SOBROU PRA ROMERO: GOVERNO EXIGE REGULAÇÃO DOS ATENDIMENTOS NO TRAUMATO

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Segundo o secretário, o Samu leva para o Trauma pacientes que deveriam ser atendidos em outras unidades clínicas do município, o que dificulta o atendimento de vítimas de fraturas e graves lesões.

O secretário de Saúde do Estado da Paraíba, Waldson Souza,(FOTO)
cobrou nesta segunda-feira (11) que a Prefeitura de Campina Grande respeite a regulação no atendimento de pacientes levados ao Hospital de Trauma pelas ambulâncias da Samu. Segundo ele, o Samu leva para o Trauma pacientes que deveriam ser atendidos em outras unidades clínicas do município, o que dificulta o atendimento de vítimas de fraturas e graves lesões.
“É preciso que a Prefeitura de Campina Grande respeite a especialidade do Trauma de Campina, que é uma referência no atendimento em traumatologia, deixando de encaminhar pacientes com quadros clínicos que sugerem outro tipo de atendimento”, destacou Waldson. O Trauma de Campina Grande é considerado uma referência no Nordeste, atendendo pacientes de quase 300 cidades espalhadas pela Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará.
O secretário Waldson Souza lamentou que o Samu queira transferir para o Trauma o problema com a ausência de macas para chamadas de urgência. E disse que formalizará cobrança da regulação junto aos órgãos competentes.
Ele criticou o fato do Samu querer transferir responsabilidades. “Esse tipo de postura não contribui para melhoria dos serviços tendo em vista que todos os hospitais públicos municipais de Campina, incluindo a UPA, não recebem volume de pacientes como o Trauma, provocada pela ausência de regulação que resulta nos esvaziamento das unidades públicas municipais e, em contrapartida, na sobrecarga do Trauma”, declarou.
O secretário ressaltou ainda que a Prefeitura não vem repassando recursos do SUS para o Hospital de Trauma de Campina Grande, o que representa recursos na ordem de R$ 1,5 milhão por mês.
Segundo ele, a Prefeitura de Campina Grande deveria adotar uma postura de preservação da imagem do serviço público de saúde e não querer atacar o Hospital de Trauma que dá o maior suporte em atendimento hospitalar que a cidade e a região possuem.
Da Redação com Assessoria
WSCOM Online


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