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Segundo o secretário, o Samu leva
para o Trauma pacientes que deveriam ser atendidos em outras unidades clínicas
do município, o que dificulta o atendimento de vítimas de fraturas e graves
lesões.
“É preciso que a Prefeitura de Campina Grande respeite a especialidade
do Trauma de Campina, que é uma referência no atendimento em traumatologia,
deixando de encaminhar pacientes com quadros clínicos que sugerem outro tipo de
atendimento”, destacou Waldson. O Trauma de Campina Grande é considerado uma
referência no Nordeste, atendendo pacientes de quase 300 cidades espalhadas pela Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará.
O secretário Waldson Souza lamentou que o Samu queira transferir para o
Trauma o problema com a ausência de macas para chamadas de urgência. E disse que formalizará cobrança da regulação junto aos
órgãos competentes.
Ele criticou o fato do Samu querer transferir responsabilidades. “Esse
tipo de postura não contribui para melhoria dos serviços tendo em vista que
todos os hospitais públicos municipais de Campina, incluindo a UPA, não recebem
volume de pacientes como o Trauma, provocada pela ausência de regulação que
resulta nos esvaziamento das unidades públicas municipais e, em contrapartida,
na sobrecarga do Trauma”, declarou.
O secretário ressaltou ainda que a Prefeitura não vem repassando
recursos do SUS para o Hospital de Trauma de Campina Grande, o que representa
recursos na ordem de R$ 1,5 milhão por mês.
Segundo ele, a Prefeitura de Campina Grande deveria adotar uma postura
de preservação da imagem do serviço público de saúde e não querer atacar o
Hospital de Trauma que dá o maior suporte em atendimento hospitalar que a
cidade e a região possuem.
Da Redação com Assessoria
WSCOM Online
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